Música Italiana

 

História da Música Italiana

Música Italiana – Música leve (música pop) como a conhecemos hoje, nasceu na Europa e nos Estados Unidos no final do século XIX. É originário de dois gêneros musicais populares neste período:

  • As músicas e danças populares
  • O melodrama

Assim, durante o romantismo, os músicos reavaliavam todas as formas de canto e dança folclórica. Danças como valsa, polca e mazurka se espalharam pela nobreza e burguesia de toda a Europa.

Na segunda metade do século, o nascimento das escolas nacionais favoreceu a criação de composições
da música italiana baseada em temas populares.

Dessa forma, no final do século XIX, o melodrama era o tipo de show musical mais popular em toda a Europa. As óperas mais famosas eram conhecidas por todos.

Nos salões da burguesia, eram frequentemente realizadas com o acompanhamento do piano, como músicas reais.

O nascimento de uma indústria

A invenção do fonógrafo de Thomas Edison (1877) tornou o consumo doméstico ainda mais acessível
a música. Antes de 1900, os primeiros fonógrafos operados por moedas (precursores da jukebox) apareceram e já estavam em início da Primeira Guerra Mundial, muitos músicos gravaram discos.

Assim, o rádio na década de 1920 e a televisão na década de 1940 introduziram música em casas particulares ao vivo e gravado.

O cinema de som deu popularidade a muitos cantores. A indústria da música pop estava se expandindo, afetando um número crescente de profissional relacionado a ele.

Portanto, compositores e editores começaram a proteger seus direitos comerciais, assim nasceram as leis e sindicatos foram formados para defender os salários e regular as condições de trabalho.

Então, a derramamento da música pop transformou o papel da música na vida cotidiana. Uma vez
prerrogativa das classes mais ricas, a música no ambiente doméstico tornou-se um elemento comum
dentro das famílias burguesas.

Contudo, o gênero musical da “canção” começou a se espalhar a partir do final do século XIX. As principais características da música italiana são:

  •  Linha melódica simples e cativante, muitas vezes inspirada em temas e danças populares.
  •  Estrutura formal do tipo de peça única (estrófica) ou bipartida (verso e refrão).
  •  Auxílio que também pode ser tocado por um só instrumento (piano, violão …).
  •  Texto fácil de entender, geralmente sentimental ou amoroso.

Assim, sem dúvida o tipo mais popular de música pop na Itália.

As árias da ópera e a canção napolitana tinham em comum:

  • Melodias muito cativantes para serem cantadas em voz alta.
  • Textos frequentemente sobre um tópico amoroso ou sentimental.

Portanto, esses elementos formarão a base da música melódico, “italiano”.


Música italiana anos 20, 30, 40

Nos anos 20, o rádio e o gramofone também se espalharam pela Itália oferecendo a oportunidade de ouvir músicas estrangeiras. Mesmo o cinema sonoro promove o conhecimento de estilos musicais muito diferentes dos tradicionais italianos.

No entanto, o fascismo, também liderou uma política nacionalista no campo da música, dificultando a difusão o máximo possível das músicas estrangeiras.

Dessa forma, o regime encorajou a criação e disseminação de canções de estilo e conteúdos muito tradicionais:

• Melodias com um caráter alegre e despreocupado.
• Textos com conteúdo banal e insignificante ou do tipo propaganda.

Essas músicas tinham que transmitir a ideia de uma Itália sem problemas, onde as pessoas viviam sem
preocupações, medos e incertezas para o futuro.

Contudo, apesar da oposição do regime, no final dos anos 30 eles também começaram na Itália
as orquestras rítmicas que ofereciam versões italianas de grandes sucessos estrangeiros que se espalharam.

No período imediato do pós-guerra, a música italiana parecia dominada pela invasão da música e da dança americanas, trazidas pelas tropas ocupantes: swing, jazz e o novíssimo boogie woogie.

Entretanto não durou muito, e o renascimento da música italiana ocorreu em duas direções.

Assim, por um lado, a música regional voltou à moda para a música napolitana, sempre em primeiro plano.

Portanto, em 44 a obra-prima “Tammurriata Nera” (de Di E. Nicolardi – E.A. Mario) saiu, e também o famoso “Simmo e Napule paisà” (de Massimo Ranieri). Em 45 onde estão “Dove stà Zazà” e “Munasterio ‘e santa chiara“.

Então, em Roma, as estrelas em ascensão da música melódica, o “STORNELLO TRASTEVERINO” (de Claudio Villa) e Romagna mia (de Raoul Casadei), depois de compor milhares de danças suaves, produziu em 1954 o símbolo musical desse gênero: Romagna mia.

Por outro lado, a canção melódica tradicional, “italiana”, foi reafirmada em sua entonação nostálgico-sentimental e na de alegria, ambas com o renascimento das canções pré-guerra (que se tornou quase impossível de encontrar, devido à falta de verniz).

Em 47 “Eulalia Torricelli” (de Gino Redi e Dino Olivieri) e “Cantando com lágrimas nos olhos” (de Mascheroni), em 48 “O amor me beija“, adormece assim (Mascheroni-Biri), “Os bombeiros de Viggiù” (de A. Fragna – N. Rastelli).

Então, em 49 na antiga fazenda, o primeiro sucesso do “Quartetto Cetra“, uma das formações italianas mais duradouras.

Música italiana anos 20,30,40

Dea forma, os amantes de novidades tiveram que mudar para o exterior, a mais refinada, a música francesa, que se tornou moda em 47 com nomes como Ives Montand, Juliette Greco, Edith Piaf (com seu sucesso mundial naquele ano: La vie en rose).

Público mais amplo, com ritmos latino-americanos como rumba, samba, bajon e músicas como Brasil, Amor amor amor, Besame mucho e Amado mio (famoso pela interpretação muito sensual de Rita Hayworth no filme de 1947, Gilda).


Música Italiana anos 50

Imediatamente após o fim da Segunda Guerra Mundial, todas as modas se espalharam rapidamente na Itália, como as músicas de origem estrangeira que havia sido impedida em anos anteriores pelo regime fascista:

“As trilhas sonoras dos filmes de Hollywood”, “Os ritmos sul-americanos de samba e rumba”, “O jazz de Louis Armstrong e Benny Goodman” e “As músicas americanas de Cole Porter e Frank Sinatra.”

Assim, para combater essa tendência e incentivar o retorno à música melódica italiana, nasceu em 1951 o Festival Sanremo.

Dessa forma, a primeira edição do Festival Sanremo, concebida no pós-guerra como uma iniciativa para elevar a economia e a imagem turística da cidade da Ligúria ocorreu em 1951.

De fato, o evento aconteceu no Casino Party Room e foi transmitido pela rádio. Foi mesmo a transmissão de rádio das quatro primeiras edições do festival para popularizar a inconfundível voz de Nunzio Filogamo e orquestra regida pelo Maestro Cinico Angelici.

Cantores

Música italiana anos 50

Mas os ares predominante na Itália era muito diferente. Toda a década que começou em 1948 ,o ano da Constituição republicana, mas sobretudo a vitória esmagadora dos democratas-cristãos contra a esquerda, que inaugurou a década do centrismo.

Assim, no clima da guerra fria, viu o triunfo da restauração musical, em nome da canção de amor melódica.

Quase sempre estremecendo e amplamente inspirada em valores tradicionais como a terra natal, as tradições e a mãe (não muito diferente da tríade Deus-pátria-família exaltada nos vinte anos fascistas).

Dessa forma, surgiram novos intérpretes, como Nilla Pizzi, Claudio Villa e Luciano Tajoli, mas também Carla Boni, a dupla Fasano, Gino Latilla, Giorgio Consolini, Teddy Reno, Achille Togliani.

Entretanto, o local de consagração desses protagonistas e dessas músicas foi o Festival Sanremo, nascido em 1951.

Contudo, moderado (com apenas três cantores para propor as 20 músicas em competição, confiadas à orquestra do Maestro Angelini e apresentadas pelo “mítico” Nunzio Filogamo ), e vencido por Nilla Pizzi com “Grazie dei fiori“.

No entanto, graças ao fato de ser transmitido por rádio e depois pela TV, o Festival Sanremo logo se tornou a vitrine mais importante da música italiana em sua versão “popular nacional”.

Entretanto, os verdadeiros protagonistas do evento, os cantores, pertenciam à sólida tradição do gênero melódico italiano, como:

  • Nilla Pizzi

  • Achille Togliani

  • Carla Boni

  • Teddy Reno

  • Gino Latilla

Então, no ano de 1955, com a divulgação ao vivo, o Festival se converteu em um evento de importância nacional.

Dessa forma, durante anos impregnados de retórica e bons sentimentos, canções típicas vencedoras em 1953, “Vola colomba” (expressamente ligada aos atormentados eventos políticos da cidade de Trieste), de Cherubini, cantada por Nilla Pizzi e de 54, “Tutte Le Mamme“, cantada por Consolini.


Música Italiana anos 60

Música italiana antiga

“Melódicos e uivadores”

Em 1958, Domenico Modugno triunfa em Sanremo com “In the blue painted blue”,
uma música que traz uma onda decidida de notícias para o panorama de música italiana.

Assim, no final da década de 1950, alguns cantores que se estabeleceram na Itália, roqueiros americanos como Elvis Presley, Paul Anka, tonaram como modelo bandejas.

Então, em 1958, Tony Dallara lançou a primeira música de rock italiana: “Come prima”. Isso cria uma divisão entre duas categorias de cantores:

  • Os “melódicos” que permanecem ligados à tradição.
  • Os “gritadores” que acolhem os elementos típicos do rock em suas músicas e deslize.

Dessa forma, entre os “gritadores” estão inicialmente incluídos personagens emergentes, como
Mina, Adriano Celentano e Gianni Morandi.

No entanto, Esses artistas ao longo dos anos demonstrarão suas habilidades até serem considerados uma das melhores cantatas italianas.

“A batida complexa”

Contudo, um segundo ponto de virada no panorama da música italiana ocorre na segunda metade dos anos sessenta. Nesse período, as influências do rock americano começam a somar às do movimento beat Inglês.

Assim, também na Itália nasceram os primeiros complexos, que tomaram principalmente os grupos como modelo, Beatles britânicos e Rolling Stones.

Os nomes históricos desses complexos italianos são:

  • Os gigantes
  • Equipe 84
  • O Dik Dik
  • Os novos trolls
  • Os nômades
  • O cócó

Entretanto, esses grupos inicialmente imitam o estilo de grupos estrangeiros, mas logo eles desenvolveram um estilo original, ligado à tradição melódica italiana.

Porém, alguns complexos, como o PFM (Premiata Forneria Marconi) e o Orme, por outro lado, deram boas-vindas à tendência rock experimental, sem obter grande sucesso com o público.

“Os compositores”

Todavia, o verdadeiro elemento de novidade na música italiana dos anos sessenta foi o advento de um grupo de músicos que tomou como modelo os “chansonniers” franceses como Jacques Brel, Juliette Gréco, Gilber Bécaud, George Brassens, Charles Aznavour e outros.

Assim, na Itália, esses músicos foram chamados de “compositores” porque, como seus colegas franceses, eles escreveram letras e compôs a música de suas músicas.

Então, as principais características das músicas de compositores foram: Enzo Jannacci e Paolo Conte.

  • Melodias simples, mas não triviais.
  • Acompanhamento frequentemente confiado a um somente instrumento (violão ou piano) tocado pelo próprio cantor.

Dessa forma, importância máxima dada ao texto a que se refere por vezes, temas sociais, mas acima de tudo renovou o repertório de temas tradicionais (como amor e família) evitando clichês e trivialidades.

Portanto, os compositores mais importantes dos anos sessenta eram aqueles pertencentes à chamada “escola Genovês “:

  • Umberto Bindi
  • Gino Paoli
  • Luigi Tenco
  • Bruno Lauzi
  • Fabrizio De André

No entanto, naqueles anos, os milaneses Giorgio Gaber e Enzo Jannacci, o Paolo nascido em Asti, também surgiram.

Assim, na mesma década, surgiram figuras femininas como Milva, Ornella Vanoni e Mina, dominou a cena musical italiana por um longo tempo, mesmo fora da música leve.

Muitos grandes sucessos dos anos 60 e 70 devem-se a alguns talentos excepcionais que trabalharam “nos bastidores” como autores, caçadores de talentos, compositores, regentes e arranjadores.

Entretanto, o músico italiano contemporâneo mais conhecido no mundo, Ennio Morricone, não era apenas um compositor de música culta, mas também um arranjador de canções excepcional, como “Sapore di sale“.

Também trabalhava com cantores de sucesso como Paoli, Morandi, Vianello, La Pavone, Mina.

Música italiana anos 60

Contudo, também  é  conhecido pelas trilhas sonoras de uma enorme quantidade de filmes famosos, a partir da série “Western Italian” de Sergio Leone (“De um punhado de dólares em diante“).

Embora, Nino Rota, outro grande compositor de música culta, não desprezava escrever canções leves e, principalmente, trilhas sonoras, especialmente para os filmes de Federico Fellini, e para “O Poderoso Chefão“, que ganhou um Oscar em 1972.

Entretanto, outro grande compositor arranjador foi Luis Enriquez Bacalov, de origem argentina, que nos anos 60 colaborou com Modugno e Sergio Endrigo e, nos anos 70, trabalhou no campo do rock.

Assim, autor excepcional de textos e caçadores de talentos, especialmente dos adolescentes dos anos 60, foi Franco Migliacci.

Que depois de escrever com Modugno em “Nel blu dipinto di blu” e participou com ele em outros cantos de muito triunfo (“Pasqualino Maragià“, “Addio addio“, “Selene” , e outros).

Então, lançou Morandi, La Pavone, Nada e compôs músicas muito famosas para muitos outros.

Contudo, o mesmo pode ser dito de Giancarlo Bigazzi, um dos principais criadores da música pop italiana, criador de músicas de grande sucesso no estilo romântico “leve”, mais típico de nossa tradição “nacional-popular”, que ele conseguiu combinar com o pop internacional.

Porém, entre os compositores, ninguém produziu uma quantidade incrível de grandes sucessos, como Mogol (pseudônimo de Giulio Rapetti).

Que variou nos mais tipos de gêneros, tanto que é difícil encontrar cantores, solteiros e grupos, que nas décadas de 60 e 70 não cantaram os textos dele.

Entretanto, além de escrever letras para todos os cantores mais famosos, a partir da segunda metade da década de 1960, o Mogol iniciou uma parceria artística excepcional e duradoura com o maior músico pop italiano, Battisti.

Assim, Lucio Battisti (1943-98), da Lazio, estreou-se na segunda metade da década de 1960 compondo músicas para outros:

Dolce di Giorno” para Dik Dik, “Per una lira” para I Ribelli e “Uno in più” para Ricky Maiocchi, “29 settembre para o complexo Equipe 84 (uma bomba de originalidade, que sugeria a abordagem de Battisti aos Beatles pela inovação de sua música pop, uma fusão de ritmos e blues americanos, balada de rock inglês e melodia italiana), “Non è Francesca” e Nel cuore, nell’anima.

Dessa forma, em 1968, a consagração definitiva, com muitas canções, entre as quais, especialmente “No sol e vento no sorriso e nas lágrimas“, talvez a mais bela das baladas de alma de Battisti, “Balla Linda“.

De fato, depois de lançar o primeiro álbum, Battisti fechou os anos 60 com façanhas reais: “Acqua azzurra, acqua chiara“, “7 e 40“, “dieci ragazze“, que permaneceu no topo das vendas por um mês inteiro!

Então, músicas de enorme sucesso cantadas por outras pessoas, como Il paradiso (traduzido por um grupo britânico de batidas, subiram ao topo da parada inglesa de hits, depois foram gravadas por Patty Pravo), Mamma mia (Camaleonti).


Música Italiana anos 70

Apesar de nos anos setenta, os complexos beat e rock que se estabeleceram na década anterior perdem gradualmente sua carga inovadora. O fenômeno dos compositores continua a se espalhar, envolvendo novas gerações de músicos.

Assim, durante os anos setenta, um novo grupo de compositores se estabeleceu:

Roma – Antonello Venditti, Riccardo Cocciante, Claudio Baglioni, Renato Zero, Francesco Guccini o Lucio Battisti, Francesco De Gregori.

Milão – Eugenio Finardi, Angelo Branduardi, Roberto Vecchioni.

Gênova – Ivano Fossati.

Bolonha – Franco Battiato, Lucio Dalla.

NápolesEdoardo Bennato, Pino Daniele.

Sicília – Franco Battiato

Dessa forma, cada um deles desenvolve um estilo pessoal inspirado na maioria dos diferentes gêneros musicais: do jazz ao folk, da música medieval a essa étnico.

Contudo, esta geração de compositores se distingue da anterior pela maior importância atribuída ao aspecto musical de seus cânticos, usa mais instrumentos musicais e enriquece suas melodias com arranjos refinados.

Anos 70


Música Italiana anos 80

A partir da década de 1980, compositores italianos tentaram chamar a atenção do público europeu
adotando um estilo musical mais “internacional”.

Assim, rica e variada é a galeria de autores e intérpretes que, ao longo dos anos subiram nos recordes às vezes ajudando a espalhar a música italiana pelo mundo:

  • A rocha melódica de Gianna Nannini e Ligabue.
  • Os sucessos internacionais de Eros Ramazzotti, Vasco Rossi, Laura Pausini.
  •  A bem sucedida combinação de rap e pop de Jovanotti.

Então, nos anos 90, grandes artistas como Giorgia e Andrea se impuseram. Bocelli que revive o gosto pelo aspecto de canto mais apropriado da música italiana. Mesmo algumas bandas que surgiram nos últimos anos exploram novas ruas retrabalhando diferentes gêneros musicais, como rock, folk e rap.

Convergência para o pop-rock internacional

Existem muitas inovações na música internacional, da segunda metade dos anos 70 aos anos 80.

Assim, conjunto de rock progressivo, a favor do punk rock ou de uma de suas variantes, a nova onda, em cantores como Patty Smith e Bruce Sprinsteen e em grupos como Sex Pistols, Clash, Duran Duran, Police, U2, Talking Heads, as bandas cujos shows reuniram-se para dezenas ou centenas de milhares de espectadores.

Contudo, a novidade que teve maior influência na Itália entre o final dos anos 70 e o início dos anos 80 foi a música disco, importada dos EUA e ligada à moda das discotecas.

Música italiana anos 80

Então surgiu o “travoltismo”, termo nascido de John Travolta, protagonista do filme Fever Saturday Night, apresentado em 1979 usando a trilha sonora de Bee Gees (a banda mais ouvida no mundo depois dos Beatles).

Entretanto, as rainhas da música disco eram as cantoras americanas Donna Summer, Diana Ross e Gloria Gaynor.

A música disco estava ligada ao “retorno ao privado”, isto é, ao declínio no compromisso político.

Dessa forma, a outra tendência, muito mais duradoura, foi o surgimento na década de 1980 de um estilo pop-rock internacional que deu aos cantores  e cantoras, que assumiram uma forte e imediata visibilidade internacional (em alguns casos, no exterior), antes mesmo na Itália.

No entanto, tendia a padronizar as diferenças entre as diferentes tradições nacionais e locais, com o devido cuidado, o pop-rock internacional das últimas décadas pode ser considerado o equivalente (ou, se preferir, a projeção) na música da globalização da mercados de economia.

Porém, não é de surpreender que, desde os anos 80, o mercado da música fosse cada vez mais controlado pelos gigantes multinacionais da discografia.

Ícones absolutos do pop-rock internacional dos anos 80 foram Madonna e Michael Jackson (o cantor que vendeu mais discos da história: 1 bilhão).

Contudo, iniciantes e intérpretes perfeitos de outra grande novidade da década: os videoclipe ou a música lançada a partir do videoclipe.

Que exige que os cantores sejam, em primeiro lugar, personagens de palco, com uma aparência adequada para “perfurar” o vídeo.

Então, o nascimento da MTV em 1981 contribuiu para a enorme importância do videoclipe (seu antepassado foi o cinebox, inventado na Itália em 59).

Simbolicamente, abriu a transmissão com  vídeo e matou a estrela do rádio e depois de outras TVs música.

Anos 80


Música Italiana anos 90

Os muito amados anos 90. Uma década em que a música mundial mudou. Misturou. Rock com rap, pop com eletrônica, trazendo o olhar de todas as músicas internacionais.

Porém, na Itália, isso não aconteceu. Mas os fundamentos da década de 1980 serviram de ponte para o nascimento de alguns gêneros que não eram compreendidos em nossa amada Península.

Entretanto, se no passado o mundo da música pop italiana havia sido dominado por cantores e intérpretes com belas vozes, mas que hoje nos lembramos mais das músicas parecidas com lixo, nos anos 90, uma geração de artistas pop foi formada e cresceu no mundo.

Assim, se, por um lado, havia artistas mais melódicos e românticos, como Marco Masini, Michele Zarrillo, Massimo Di Cataldo e Paolo Vallesi.

Todavia, por outro, um novo mundo que traria a música popular italiana para o mundo emergia nas fileiras do departamento de jovens de Sanremo.

Portanto, se você se afastou um pouco do Pop, percebeu o nascimento de três vertentes: pop eletrônico, novos compositores e rádio rock.

Então, para o pop eletrônico, existem dois nomes gigantes. E ambos são “criaturas” de um certo Claudio Cecchetto, gerente e, acima de tudo, um que tem talento para o sucesso.

Primeiro provando-o para programas de rádio e depois como protagonista de um drama semelhante ao antigo musicarelli, surgiu o personagem de Joe Vannotti (depois de um erro de impressão que, felizmente, se tornou Jovanotti).

Música italiana anos 90

Dessa forma, ele que acompanhará os italianos com o sua versatilidade ao longo dos anos, passando da palavra falada do começo às músicas de protesto tocadas com percussão aos hits pop.

Assim, em um programa de Jovanotti, um grupo de Pavia chamado “I Pop” encontrou a plataforma de lançamento, que passou a ser o 883.

Subia nas paradas com músicas pop, às vezes até no limite do lixo, mas com um olhar muito importante para a província e para o mundo da noite, de tamarri e discotecas.

Assim combinando o sucesso derivado do rádio com o de clubes, que na época eram dominados por eletrodança e italodança (Gigi D’Agostino era apenas ‘Começar).

Contudo, no campo dos compositores emergentes, com os grandes mestres que publicaram quais seriam as últimas Grandes Pérolas de sua discografia, poucos (mas muito válidos) novos compositores se destacaram.

Da Sicília, uma garota chamada Carmen Consoli estava começando a entrar na cena italiana com músicas difíceis, emocionantes e complexas.

Assim, sempre nesse estilo complexo, mas com um toque de originalidade e loucura, um garoto de Bolonha descoberto por Lucio Dalla, Samuele Bersani, entrou no mercado falando de crocodilos em Nova York.

Então eles também entraram no mundo da escrita italiana daqueles anos inspirados na polpa americana (Ammaniti, Lucarelli).

Porém, a importância fundamental foi encontrada na escola romana. Além do Tiromancino e de outros grupos, a tríade composta pelo baixista Max Gazzè, o guitarrista Niccolò Fabi e a tecladista Daniele Silvestri.

Dessa forma, cada um com seu próprio projeto solo, conquistou a atenção do público, entre séria e faceta, mas, acima de tudo, obrigada em peças tão complicadas e às vezes com melodias refinadas, mas também com textos perfeitos, cinzelados e lúcidos.

Assim, também, do mundo das composições, surgiu uma série de cantores e bandas que olhavam para o rádio rock.

Entretanto, se um grupo como Litfiba, da alternativa, havia se tornado a ponta de lança do rock italiano, também graças a músicas de rádio mais simples, mais robustas e mais, por outro, Negrita havia entrado em um gênero de blues que dizia juventude explicitamente e nunca banal.

Anos 90

Contudo, do lado de cantores solo, alguém como Gianluca Grignani aproximou-se do rock, sobretudo em um disco de ruptura construído com ruídos dilacerados e feedback como a fábrica de plásticos.

Porém, nos festivais da vila e nos clubes, iniciou-se um renascimento popular com os nomes de Banda Bassotti, Casa del Vento, BandaBardò e, acima de tudo, de Modena City Ramblers.


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4 comentários em “Música Italiana”

  1. o rádio e o gramofone também se espalharam pela Itália oferecendo a oportunidade de ouvir músicas estrangeiras. Mesmo o cinema sonoro promove o conhecimento de estilos musicais muito diferentes dos tradicionais italianos…
    Ótimo post…

    Responder

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